sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Justiça determina afastamento de prefeito e chefe do setor de compras

Inquérito investiga desvio de R$ 961,2 mil e fornecimento irregular de medicamentos

15/12/2011 - 16:51
Da redação
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Atualizada às 17h27
A Justiça de Leme determinou, nesta quinta-feira (15), o afastamento temporário do prefeito da cidade, Wagner Ricardo Antunes Filho, e do chefe do setor de compras do município, Pedro Doniseti Benedito. A juíza Camila Marcela Ferrari Arcaro estabeleceu um prazo de 210 dias ou até que se conclua o inquérito que investiga um suposto esquema de desvio de R$ 961,2 mil dos cofres públicos para fins particulares e fornecimento de medicamentos para população de forma irregular com a finalidade de promoção eleitoral.
A juíza pede ainda que o vice-prefeito, Gustavo Faggiun, assuma o exercício das funções, mas a data ainda não foi informada.
O advogado do prefeito, Edmilson Barbato, disse que ainda não foi notificado, mas já está providenciando o recurso para pedir a suspensão da decisão. O chefe do setor de compras não foi encontrado para comentar o caso.
Bloqueio de bens
No início do mês, o Ministério Público obteve uma liminar da Justiça que bloqueia os bens do prefeito, de três secretários municipais, de cinco vereadores, de funcionários públicos e comerciantes do município, que estariam envolvidos.
Na ação, os promotores pedem o afastamento do prefeito e a condenação de todos os envolvidos e o ressarcimento da verba desviada.
O caso
De acordo com uma investigação do Ministério Público, o esquema, acontecia desde 2008. Em uma operação da Polícia Militar e de cinco promotores no dia 26 de agosto, foram apreendidos documentos que mostram que o esquema funcionava através de anotações de pedidos, algumas com a assinatura do prefeito Wagner Ricardo Antunes Filho.
"Quando a soma do valor desses produtos chegava perto do R$ 8 mil, valor que permite a dispensa de licitação, o supermercado informava a prefeitura e se fazia uma requisição falsa de cestas básicas, produtos de limpeza. Dessa maneira se esquentava a compra", disse na ocasião o promotor de Justiça Daniel Serra Azul.
Algumas compras incluíam caixas de baralho, camisas e remédios. Em um dos boletos, estava a compra de carnes para churrasco, com um valor de R$ 339, e que seriam supostamente encaminhadas para o setor de saúde.
No dia da operação, o advogado do prefeito, Edmilson Barbato, negou as irregularidades e disse que todas as compras foram feitas legalmente.

2 comentários:

  1. Se derem uma boa investigada alguns comerciantes vão se ver em apuros.Tá faltando fiscalização srs vereadores. Notas fiscais, empenhos, licitação confiram metragens, quantidades de produtos,quilometragens combustíveis,peruas escolares com os valores pagos. sei que dá trabalho e é necessário alguma técnica. mas voces foram eleitos para fiscalizar, e recebem bem por 2 dias trabalhado ao mês, fora que os srs. têm de recesso porisso deveriam escolher se querem ser vereadores de verdade ou se é apenas um bico a mais, alem dos extras por fora. Exemplo km x quantidade se é = o valor pago . solicitar cópia do cheque. licitação x a metragem da obra concluida + o valor do empenho. Há um esquema que não se pega só olhando a licitação.

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  2. INFELIZMENTE JUIZES JULGAM PELO PAPEL, DEVERIAM TIRAR A BUNDA DA CADEIRA E INVESTIGAR, CASO ASSIM FOSSE A ADMINISTRAÇÃO JÁ TERIA RESPONDIDO PELAS ARDILAGENS DO CORONEL.

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