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sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Falta médico na UBS de Analândia!
Urgente, esta faltando médico na UBS de Analândia !
Pessoas recorrem a justiça para garantir direito a Saúde !
Cadê o prefeito de Analândia ?
Pessoas recorrem a justiça para garantir direito a Saúde !
Cadê o prefeito de Analândia ?
Morre o jornalista Joelmir Beting
O jornalista Joelmir Beting morreu na madrugada desta quinta-feira (29) aos 75 anos em São Paulo. Ele estava internado desde 22 de outubro por causa de complicações renais, resultantes de uma doença autoimune. O quadro se agravou após o acidente vascular hemorrágico, que o deixou em coma e respirando com ajuda de aparelhos.
Ele respirava com auxílio de aparelhos desde o último domingo. Joelmir havia entrado em estado de coma irreversível, segundo boletim médico divulgado nessa quarta-feira pela equipe médica do Albert Einstein.
Divulgação
A notícia da morte foi confirmada no começo da madrugada por seu filho no Twitter. "Um minuto de barulho por Joelmir Beting", escreveu.
O corpo será velado na manhã desta quinta-feira, a partir das 8h, no cemitério do Morumbi, zona sul de São Paulo.
Joelmir Beting era casado desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro Beting, e o publicitário Gianfranco.
Mauro Beting, que estava no ar pela Rádio Bandeirantes, leu uma carta em homenagem ao pai. Num trecho dela, disse: "Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas".
Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, o palmeirense Joelmir Beting trabalhava atualmente na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre. Joelmir cursou sociologia na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na Rádio Jovem Pan e nos jornais O Esporte e Diário Popular, como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário econômico.
No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da Folha de S.Paulo. Em 1991, ele se transferiu para o Estado, onde permaneceu até janeiro de 2004. Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas semanais e passou pelas tevês Gazeta, Record, Globo e Bandeirantes.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Enquanto isso em Analândia!
Ainda se contrata empreiteiras péssimas que não sabem fazer lombadas de transito !
TRANSPORTES
Japão lançará trem-bala ‘flutuante’
Nova geração de trens de alta velocidade emprega levitação magnética para flutuar sobre os trilhos e alcançar velocidades de até 496 km/h
O primeiro vagão da nova série de trens-bala Maglev (abreviação de “levitação magnética”), produzida no Japão, tem cerca de 28 metros de comprimento, um nariz aerodinâmico e 24 assentos. Um trem de 16 vagões será capaz de transportar mil passageiros e viajar a uma velocidade de até 496 quilômetros por hora (310 milhas/hora).
Projetados pela Central Japan Railway Co., os trens de última geração serão colocados à prova no Japão a partir de 2027, quando ligarão a estação de Shinagawa, no centro de Tóquio, a estação de Nagoya. Atualmente, um trem-bala convencional leva 90 minutos para completar a viagem entre as duas estações, mas a nova tecnologia vai reduzir o percurso em 40 minutos.
O novo trem-bala japonês não têm rodas, o que elimina a fricção e, consequentemente, proporciona uma viagem mais suave e mais silenciosa a uma velocidade muito maior. A tecnologia funciona à base de poderosos eletroímãs instalados tanto nos vagões como nos trilhos, gerando um campo magnético a partir de uma corrente elétrica que impele o trem-bala ao longo dos trilhos. O custo para o Japão de construir novas linhas ferroviárias está estimado em 64 bilhões de libras (aproximadamente US$102,5 bilhões).
Vantagens dos trens ‘flutuantes’
Os novos Maglevs consumirão menos energia, serão menos poluentes e não precisarão de muita manutenção. A expectativa é de que esses trens flutuantes possam competir até com voos regionais, revolucionando o transporte entre cidades. Um maglev venceria a distância entre Rio e São Paulo, por exemplo, em 50 minutos, praticamente o mesmo tempo da ponte aérea.
O primeiro Maglev, de tecnologia alemã, já está em funcionamento na China, fazendo a ligação entre a cidade de Xangai e seu aeroporto, a 40 quilômetros de distância. O Japão será o primeiro país a construir uma malha ferroviária de grande escala para o Maglev e espera exportar a tecnologia em breve.
O Japão foi o primeiro país a desenvolver um sistema de trens-bala e atualmente tem uma das melhores malhas ferroviárias de alta velocidade para o transporte de massa. Agora, seus desenvolvedores querem chegar na frente da concorrência também quanto à fabricação desta próxima geração de trens.
10 ‘práticas de corrupção’ do dia a dia do brasileiro
27/11/2012
Quase um em cada quatro brasileiros (23%) afirma que dar dinheiro a um guarda para evitar uma multa não chega a ser um ato corrupto, de acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto Vox Populi.
Os números refletem o quanto atitudes ilícitas, como essa, de tão enraizados em parte da sociedade brasileira, acabam sendo encarados como parte do cotidiano. “Muitas pessoas não enxergam o desvio privado como corrupção, só levam em conta a corrupção no ambiente público”, diz o promotor de Justiça Jairo Cruz Moreira. Ele é coordenador nacional da campanha do Ministério Público “O que você tem a ver com a corrupção”, que pretende mostrar como atitudes que muitos consideram normal são, na verdade, um desvirtuamento ético.
Como lida diariamente com o assunto, Moreira ajudou a BBC Brasil a elaborar uma lista de dez atitudes que os brasileiros costumam tomar e que, por vezes, nem percebem que se trata de corrupção.
• Não dar nota fiscal;
• Não declarar Imposto de Renda;
• Tentar subornar o guarda para evitar multas;
• Falsificar carteirinha de estudante;
• Dar/aceitar troco errado;
• Roubar TV a cabo;
• Furar fila;
• Comprar produtos falsificados;
• No trabalho, bater ponto pelo colega;
• Falsificar assinaturas.
• Não declarar Imposto de Renda;
• Tentar subornar o guarda para evitar multas;
• Falsificar carteirinha de estudante;
• Dar/aceitar troco errado;
• Roubar TV a cabo;
• Furar fila;
• Comprar produtos falsificados;
• No trabalho, bater ponto pelo colega;
• Falsificar assinaturas.
“Aceitar essas pequenas corrupções legitima aceitar grandes corrupções”, afirma o promotor. “Seguindo esse raciocínio, seria algo como um menino que hoje não vê problema em colar na prova ser mais propenso a, mais pra frente, subornar um guarda sem achar que isso é corrupção.” Segundo a pesquisa da UFMG, 35% dos entrevistados dizem que algumas coisas podem ser um pouco erradas, mas não corruptas, como sonegar impostos quando a taxa é cara demais.
Otimismo
Mas a sondagem também mostra dados positivos, como o fato de 84% dos ouvidos afirmar que, em qualquer situação, existe sempre a chance de a pessoa ser honesta. A psicóloga Lizete Verillo, diretora da ONG Amarribo (representante no Brasil da Transparência Internacional), afirma que em 12 anos trabalhando com ações anti-corrupção ela nunca esteve tão otimista – e justamente por causa dos jovens. “Quando começamos, havia um distanciamento do jovem em relação à política”, diz Lizete. “Aliás, havia pouco engajamento em relação a tudo, queriam saber mais é de festas. A corrupção não dizia respeito a eles.”
“Há dois anos, venho percebendo uma grande mudança entre os jovens. Estão mais envolvidos, cobrando mais, em diversas áreas, não só da política.” Para Lizete, esse cenário animador foi criado por diversos fatores, especialmente pela explosão das redes sociais, que são extremamente populares entre os jovens e uma ótima maneira de promover a fiscalização e a mobilização. Mas se a internet está ajudando os jovens, na opinião da psicóloga, as escolas estão deixando a desejar na hora de incentivar o engajamento e conscientizá-los sobre a corrupção: “Em geral, a escola é muito omissa. Estão apenas começando nesse assunto, com iniciativas isoladas. O que é uma pena, porque agora, com o mensalão, temos um enorme passo para a conscientização, mas que pouco avança se a educação não seguir junto”, diz a diretora. “É preciso ensinar esses jovens a ter ética, transparência e também a exercer cidadania.”
Políticos x cidadão comum
Os especialistas concordam que a corrupção do cotidiano acaba sendo alimentada pela corrupção política.
Se há impunidade no alto escalão, cria-se, segundo Lizete, um clima para que isso se replique no cotidiano do cidadão comum, com consequências graves. Isso porque a corrupção prejudica vários níveis da sociedade e cria um ciclo vicioso, caso de uma empresa que não consegue nota fiscal e, assim, não presta contas honestamente.
De acordo com o Ministério Público, a corrupção corrói vários níveis da sociedade, da prestação dos serviços públicos ao desenvolvimento social e econômico do país, e compromete a vida das gerações atuais e futuras.
Fonte: Ayrton Becalle
terça-feira, 20 de novembro de 2012
HOMENAGENS A PESSOAS VIVAS
Acho incrível como as pessoas se aproveitam da máquina pública para "homenagear" pessoas vivas.
Acho ainda pior ver que as pessoas recebem essa homenagem de forma natural, por pura vaidade.
As pessoas que merecem reconhecimento de verdade, acabam sendo deixadas de lado para homenagens a pessoas vivas que muitas vezes nem percebem que essa "homenagem" é apenas uma forma de agradar para cobrar no futuro. E não digo isso porque as pessoas não mereçam, pode até ser que mereçam sim, mas porque fazer esse reconhecimento de forma irregular?
Vocês sabiam que existe uma lei que trata exatamente sobre esse assunto?
Segundo a lei 6.454 de 1977, fica proibido, em todo território nacional, dar nome de pessoas vivas a prédios ou outros bens públicos que pertençam a União, o que exclui Estados e municípios. Ruas, praças e avenidas são de competência dos vereadores nas Câmaras. Prédios públicos, estradas e escolas estaduais são de domínio das Assembleias Legislativas. Além disso, prefeitos também podem dar nomes a placas por meio de decretos.
Como a lei é vaga, acaba deixando espaço para que maus gestores públicos, utilizem dessa "brecha" para usar da máquina pública para homenagear aliados ou até mesmo membros da sua própria família.
Ainda aproveitando a oportunidade desse espaço, venho mencionar que várias cidades já entraram com ações populares para tentar barrar essa prática, baseados no artigo 37 da Constituição Federal de 1988, onde deixa bem claro que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade e de impessoalidade, para que ninguém seja beneficiado nem atue de acordo com interesses particulares. Sendo que dessa forma essa prática é um desrespeito aos princípios fundamentais da Administração Pública.
Aproveito ainda para citar o que o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello disse sobre essa prática ele diz: "a desatenção a um princípio é a mais grave forma de ILEGALIDADE OU INCONSTITUCIONALIDADE porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra. Isto porque, com ofendê-lo, abatem-se as vigas que o sustém e alui-se toda a segurança reforçada."
Dessa forma não compreendo como alguém vivo, pode se sentir lisonjeado com uma homenagem que fere a Constituição Federal na maior cara de pau do mundo!
Alegar ignorância nesse caso no meu ponto de vista é mera conveniência daqueles que agem dessa forma.
Tenho certeza de que se fizer uma consulta popular com nomes de relevância social e política na cidade e o verdadeiro fundamento da lei, que a decisão será outra.
Espero que pessoas VIVAS e HONESTAS que recebam esse título usado como homenagem, que tenha a dignidade de recusar demonstrando que são pessoas merecedoras sim de títulos, mas que o receberão dentro da lei, seguindo todos os princípios da Administração Pública, evitando falhas e mau uso da legislação. Estas sim são merecedoras de homenagens e títulos, pois defenderam de verdade o bem comum da população e a efetividade e legalidade da Constituição Federal que é nossa maior lei.
Fica aqui meu protesto com alguns casos que tem acontecidos em Analândia. Espero que isso seja revisto e que sejam locais públicos sejam usados para homenagear pessoas mortas que realmente fizeram o bem para a cidade!
Texto enviado pela Colaboradora Liana Morisco
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
CETESB ATRIBUI A PREFEITURA DECISÃO SOBRE INUTILIZAÇÃO DO ATERRO DE ANALÂNDIA (SP)
A agência da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) em Piracicaba (SP) afirma que a decisão de não utilizar o aterro sanitário liberado pa
ra Analândia (SP) foi do município. Semana passada o supervisor do Departamento de Água e Esgoto, José Batista Marinho, disse que depois de uma vistoria no local em setembro, a Cetesb teria determinado que o local fosse desativado.
A autorização para o funcionamento da área foi concedida em fevereiro deste ano. A Prefeitura recebeu a licença de operação e investiu R$ 160 mil para a construção, mas continua pagando pelo transporte do lixo até Guatapará, a mais de 100 quilômetros do local.
A administração municipal informou nesta segunda-feira (12) que essa decisão foi tomada porque ficaria mais barato enviar o lixo para outra cidade, em função de uma nova exigência da Cetesb. Procurada nesta terça-feira (13) para comentar o posicionamento do órgão, a Prefeitura não retornou o contato.
O supervisor do Departamento de Água e Esgoto, José Batista Marinho, explicou que apesar de receber da Cetesb a licença de operação, a cidade não tinha local para armazenar o chorume. O custo do transporte mensal seria menor do que a manutenção do próprio aterro.
A ONG Amigos Associados de Analândia (SP) entrou com uma ação popular na Justiça por suspeita de improbidade administrativa. Segundo o site Transparência, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), nos oitos primeiros meses do ano foram pagos R$ 43 mil por esse serviço. “O dinheiro público está sendo desperdiçado porque todo dia o lixo está sendo levado para a outra cidade”, disse Vanderelei Vivaldini Junior, vice-presidente da ONG.
Na semana passada, o vereador Rodrigo Balerini presenciou funcionários retirando as cercas ao redor da vala que havia sido coberta. O vereador registrou um boletim de ocorrência na polícia. A reportagem esteve no local nesta segunda-feira e registrou que a manta impermeável que protege o solo contra contaminação foi retirada. “Eles fizeram isso justamente porque a manta não tem função. Ali dentro não tem lixo, então não tem motivos para ela estar aí”, ressaltou Balerini.
A autorização para o funcionamento da área foi concedida em fevereiro deste ano. A Prefeitura recebeu a licença de operação e investiu R$ 160 mil para a construção, mas continua pagando pelo transporte do lixo até Guatapará, a mais de 100 quilômetros do local.
A administração municipal informou nesta segunda-feira (12) que essa decisão foi tomada porque ficaria mais barato enviar o lixo para outra cidade, em função de uma nova exigência da Cetesb. Procurada nesta terça-feira (13) para comentar o posicionamento do órgão, a Prefeitura não retornou o contato.
O supervisor do Departamento de Água e Esgoto, José Batista Marinho, explicou que apesar de receber da Cetesb a licença de operação, a cidade não tinha local para armazenar o chorume. O custo do transporte mensal seria menor do que a manutenção do próprio aterro.
A ONG Amigos Associados de Analândia (SP) entrou com uma ação popular na Justiça por suspeita de improbidade administrativa. Segundo o site Transparência, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), nos oitos primeiros meses do ano foram pagos R$ 43 mil por esse serviço. “O dinheiro público está sendo desperdiçado porque todo dia o lixo está sendo levado para a outra cidade”, disse Vanderelei Vivaldini Junior, vice-presidente da ONG.
Na semana passada, o vereador Rodrigo Balerini presenciou funcionários retirando as cercas ao redor da vala que havia sido coberta. O vereador registrou um boletim de ocorrência na polícia. A reportagem esteve no local nesta segunda-feira e registrou que a manta impermeável que protege o solo contra contaminação foi retirada. “Eles fizeram isso justamente porque a manta não tem função. Ali dentro não tem lixo, então não tem motivos para ela estar aí”, ressaltou Balerini.
‘Quer ser bom prefeito? É só não roubar’
14/11/2012
Gestor de Realeza virou referência de boa administração com gestos simples de transparência, como deixar o próprio celular para reclamações nos postos de saúde.
Em 2008, o prefeito de Realeza, cidade de 16 mil habitantes no Sudoeste do Paraná, foi questionado pela Justiça sobre a cor de uns ônibus enormes que começavam a circular pela cidade. Eduardo Gaevski é do PT e os veículos têm o mesmo vermelho do partido. A polêmica foi parar na Justiça e só acabou quando ele conseguiu explicar a origem dos dois biarticulados e dois articulados utilizados no transporte escolar. Eles haviam sido cedidos sem custo pelo então prefeito de Curitiba, Beto Richa, e apenas mantinham as mesmas cores de quando rodavam na capital.
Ainda assim, permanece a dúvida: como um prefeito de uma cidadezinha arranjou os ônibus, negociando com um político de um partido oposto ao seu? Essa é uma das peripécias administrativas de Gaevski, cuja gestão é citada como exemplo de boas práticas por uma das maiores entidades sociais de combate à corrupção no Brasil, a Amarribo, representante no país da Transparência Internacional. Na semana passada, ele participou como convidado da 15.ª Conferência Internacional Anticorrupção, em Brasília.
Gaevski é curto e grosso ao falar sobre o que diferencia as gestões municipais. "Quer ser bom prefeito? É só não roubar." Outra ousadia, principalmente sob o ponto de vista do sistema político brasileiro: não comprometer nenhum cargo com indicação partidária ou pessoal. "Não dá para colocar parente, nem gente que depois você não possa demitir."
Por outro lado, o prefeito conta que chegou ao poder, em 2004, sem ter plano de governo. Pautou toda a administração na transparência – as contas da prefeitura estão expostas em um painel numa praça da cidade. E em ouvir a população. "As pessoas queriam, em primeiro lugar, melhorar a saúde. Depois, que se criasse condições de estudo e emprego para que os jovens não saíssem da cidade."
A primeira tarefa não foi fácil. Para entender o tamanho da confusão na saúde de Realeza, passou os três primeiros meses de gestão entregando senhas de consultas durante a madrugada. Descobriu que os médicos não cumpriam os horários e que havia desvios na entrega de medicamentos. À medida que o dinheiro parou de escoar pelo ralo da corrupção, a prefeitura conseguiu ampliar o quadro de médicos, dentistas, enfermeiros e farmacêuticos. Gaevski hoje se compromete pessoalmente com o atendimento. Nas paredes dos postos de saúde há cartazes com o celular dele, para reclamações.
"Pode até parecer estranho, mas funciona tudo exatamente desse jeito", confirma o presidente da Amarribo, Leo Torresan, que foi à cidade para ver e conferir tudo e, depois, incluir o caso na quinta edição do livro O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil – espécie de cartilha administrativa para os municípios.
Apesar dos feitos na saúde, Gaevski diz que seu orgulho é a educação. Em 2009, ele conseguiu atrair para a cidade um câmpus da Universidade Federal da Fronteira Sul.
Mas a principal transformação está no ensino fundamental. O material de estudo até a 5.ª série é o mesmo das escolas do Positivo, uma das redes privadas mais tradicionais do país. O ensino integral é prioridade, principalmente na zona rural. Mas tudo começa pelo incentivo à leitura, com os "baús do conhecimento", trenzinhos com livros que circulam entre as crianças. "É só livro de primeira qualidade. Se não for assim, não tem como ganhar do computador, da televisão", diz o prefeito.
Há escolas com consultórios de dentistas. Quando a distância aperta, motoristas da prefeitura levam as crianças aos serviços públicos de saúde. Os feitos geram reconhecimento: em 2008, o município foi citado entre os 37 modelos no país pela Unicef.
Já o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) subiu de 5,0, em 2007 para 6,7 em 2011, o que coloca a cidade entre as dez melhores do Paraná. Como prêmio, Gaevski distribuiu um bônus de R$ 4,8 mil por professor – quase quatro vezes o valor do salário.
A propósito dos caminhos para melhorar a educação, os biarticulados que transitam pela cidade são chamados pelas crianças de "minhocões". Ao mesmo tempo em que negociou os ônibus com Curitiba, trouxe as estações-tubo de Foz do Iguaçu. "A prefeitura de lá comprou e não deu certo por causa do calor. Conversamos com eles e trouxemos algumas para cá." Em Realeza, não há dúvidas de que elas couberam direitinho.
De executivo de multinacional a petista
A carreira de Eduardo Gaevski mudou com um acidente de carro do outro lado do mundo. Em 2002, o hoje petista era executivo da multinacional de alimentos Kraft e havia acabado de ganhar um robusto bônus salarial como prêmio pelo trabalho na fusão da empresa com a Nabisco. Viajou à Nova Zelândia para aproveitar o dinheiro, mas relaxou tanto que se confundiu com a mão inglesa utilizada por lá e bateu de frente com outro automóvel em uma rodovia.
"Minha esposa ficou presa nas ferragens, o outro motorista também se machucou bastante. Foi uma tragédia. Como a culpa era minha, respondi a processo e fui condenado a pagar o equivalente a 10 mil dólares de multa, o que foi justo", diz ele.
O susto fez o executivo e a mulher repensarem a vida que levavam. "Decidimos viver um dia de cada vez." Nessa época conheceu o fotógrafo Juca Varella, que lhe deu de presente uma das primeiras versões do livro O Combate à Corrupção nas Prefeituras do Brasil. Varella era um dos entusiastas da Associação dos Amigos de Ribeirão Bonito (Amarribo).
Fundada em 1999, a Amarribo virou referência de controle social da gestão pública. O grupo era formado por gente nascida na cidade, que já tinha construído uma carreira profissional sólida e que queria dar um basta na corrupção. Graças à pressão da entidade, dois prefeitos e cinco vereadores envolvidos em desvios no município foram cassados na última década.
Amor
Gaevski se empolgou com o exemplo e criou a Amor – Amigos Associados de Realeza, associada à rede Amarribo. "Depois de um tempo, o pessoal da cidade começou a falar: se esse louco quer fiscalizar tanto, por que não faz algo que preste e se candidata? Aí eu me candidatei."
Não foi fácil. Gaevski diz que escolheu o PT por ser o único partido da cidade que não estava envolvido com as famílias que dominavam a política local. "Falavam que eu não tinha nada a ver com o PT porque eu era um executivo de multinacional. A deputada do partido na região tinha vergonha de tirar foto comigo."
Gaevski começou com 0,8% das intenções de voto, mas venceu em 2004 com 67% dos votos válidos. Quatro anos depois, a reeleição veio com 83%. Em outubro de 2012, elegeu o sucessor, o secretário de saúde Milton Andreoli, também petista, com 70% dos votos.
O prefeito em fim de mandato não tem planos de se candidatar a novos cargos. "Quero ajudar a Amarribo a divulgar boas práticas de gestão e colaborar com os municípios do Sudoeste do Paraná."
Fonte: Gazeta do Povo
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Aproveitem isso vai somente até 31 de dezembro !
CÂMARA DE ANALÂNDIA APROVA PACOTE DE MEDIDAS PARA TENTAR ATRAPALHAR INÍCIO DA PRÓXIMA ADMINISTRAÇÃO.
Servil como sempre, a Câmara Municipal de Analândia aprovou ontem à noite um pacote de medidas que visam atrapalhar o início da próxima administração. Dezenas de cargos confiança foram extintos. Além disso, numa atitude de revanchismo, os vereadores aprovaram a exigência de curso superior para ser secret
Servil como sempre, a Câmara Municipal de Analândia aprovou ontem à noite um pacote de medidas que visam atrapalhar o início da próxima administração. Dezenas de cargos confiança foram extintos. Além disso, numa atitude de revanchismo, os vereadores aprovaram a exigência de curso superior para ser secret
ário municipal. A população quer saber por qual motivo tais medidas não foram aprovadas no início da atual administração.
Ocorre que a medida é inconstitucional e será devidamente derrubada na Justiça pela próxima administração. Afinal, acaso é necessário ter curso superior para ser vereador, prefeito, governador, ministro ou presidente da República?
Apenas os vereadores Rodrigo Balerini e Adriano Bezerra foram contra o pacote de maldades e revanchismo da atual administração, que incluiu a destruição do aterro sanitário para que não possa ser utilizado na próxima administração e o envio a leilão de diversas máquinas e equipamentos pertencentes ao povo do município.
Não é à toa que muitos dos vereadores que votaram a favor do pacote de maldades não foram reeleitos e a partir de 1º de janeiro serão desmamados.
O prefeito Luizinho Garbuio bem que poderia deixar com um pingo de dignidade.
Ocorre que a medida é inconstitucional e será devidamente derrubada na Justiça pela próxima administração. Afinal, acaso é necessário ter curso superior para ser vereador, prefeito, governador, ministro ou presidente da República?
Apenas os vereadores Rodrigo Balerini e Adriano Bezerra foram contra o pacote de maldades e revanchismo da atual administração, que incluiu a destruição do aterro sanitário para que não possa ser utilizado na próxima administração e o envio a leilão de diversas máquinas e equipamentos pertencentes ao povo do município.
Não é à toa que muitos dos vereadores que votaram a favor do pacote de maldades não foram reeleitos e a partir de 1º de janeiro serão desmamados.
O prefeito Luizinho Garbuio bem que poderia deixar com um pingo de dignidade.
Fábio Oliva
terça-feira, 13 de novembro de 2012
ONG de Analândia, SP, denuncia gasto de dinheiro público em aterro!
Prefeitura investiu R$ 160 mil no local, mas lixo é enviado para Guatapará.
Associação entrou com ação na Justiça por improbidade administrativa.
Do G1 São Carlos e Araraquara
Comente agora
A ONG Amigos Associados de Analândia (SP) entrou com uma ação popular na Justiça por suspeita de improbidade administrativa. No documento a ONG informa que em fevereiro deste ano a Prefeitura recebeu licença de operação e investiu R$ 160 mil na construção do aterro sanitário, mas continua pagando pelo transporte do lixo até Guatapará, a mais de 100 quilômetros do local.
Segundo o site Transparência, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), nos oitos primeiros meses do ano foram pagos R$ 43 mil por esse serviço. “O dinheiro público está sendo desperdiçado porque todo dia o lixo está sendo levado para a outra cidade”, disse Vanderelei Vivaldini Junior, vice-presidente da ONG.
Na semana passada, o vereador Rodrigo Balerini presenciou funcionários retirando as cercas ao redor da vala que havia sido coberta. O vereador registrou um boletim de ocorrência na polícia. A reportagem esteve no local nesta segunda-feira (12) e registrou que a manta impermeável que protege o solo contra contaminação foi retirada.“Eles fizeram isso justamente porque a manta não tem função. Ali dentro não tem lixo, então não tem motivos para ela estar aí”, ressaltou Balerini.
A Prefeitura confirma que o aterro não foi utilizado e que apenas entulho foi descartado na área. O supervisor do Departamento de Água e Esgoto, José Batista Marinho, explicou que apesar de receber da Cetesb a licença de operação, a cidade não tinha local para armazenar o chorume. O custo do transporte mensal é menor do que a manutenção do próprio aterro.Depois de uma vistoria em setembro, a Cetesb determinou que o local fosse desativado.
Prefeitura de Analândia confirma que o aterro sanitário não foi utilizado (Foto: Marlon Tavoni / EPTV)
Para ler mais notícias do G1 São Carlos e Araraquara, clique em g1.globo.com/sao-carlos-regiao. Siga também o G1 São Carlos e Araraquara no Twitter e por RSS.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Cadê o Prefeito de Analândia ?
Se não sabe é bom saber, pois é um crime e vai sair caro ! Assim é o aterro, colocaram umas 50 toneladas de terra, mas agora veja abaixo como ficou o aterro do municipio !
Taparam de terra, a mesma terra que tiraram para fazer a vala foi colocada novamente ! Rasgaram a lona !
Luisinho tome uma atitude, será que você não desconfia que vai sobrar para você pagar a conta ? Aliás até 31 de dezembro oficialmente é você o responsável ! Esse é mais um crime e você responderá por ele !
sábado, 10 de novembro de 2012
Pessoa física versus corrupção pública
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pessoa-fisica-versus-corrupcao-publica,958282,0.htm
Iniciativas populares espalhadas pelo País lutam para fiscalizar governos municipais, denunciar prefeitos corruptos e aproximar o debate concentrado em Brasília da população que mais necessita de ações contra os escândalos políticos
10 de novembro de 2012 | 2h 05
DÉBORA ÁLVARES / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Muitas vezes o combate à corrupção não aparece apenas nas salas dos órgãos de controle oficial, como o Ministério Público, a Controladoria-Geral da União, o Tribunal de Contas ou a Polícia Federal. Aliás, é bem longe dessas salas, em cidades diminutas que muitos não sabem nem apontar no mapa, que pessoas comuns, munidas de um engajamento pouco comum, estão mudando a maneira de lidar com a corrupção - aproximando, assim, o debate concentrado em Brasília da população que mais necessita de ações contra os escândalos políticos.
São exemplos como o do mineiro Fábio Oliva e da sua Associação de Amigos de Januária (Asajan), que desde 2004 já derrubou quatro prefeitos da cidade do norte de Minas Gerais - ao todo sete pessoas já ocuparam a cadeira da administração municipal nesse período. Ou do "caminhante" Arimatéia Dantas, um advogado que comanda uma marcha contra a corrupção pelo sertão do Piauí. "Corrupção tem em toda parte", diz Dantas, que participou com Oliva da 15.ª Conferência Internacional Anticorrupção, que começou em Brasília na quarta-feira e termina hoje. "O que temos que fazer é uma força-tarefa popular, porque só o povo está em todo lugar ao mesmo tempo. E é o olho do povo que vai impedir que o roubo aconteça."
A falta de combustível em uma ambulância no percurso entre Januária e Montes Claros deu menos tempo de vida ao pai de Fábio Oliva e desencadeou um processo de mudança. Um AVC e um hospital sem médicos, enfermeiros ou mesmo medicação levaram o patriarca da família Oliva a ter de ser transportado para outro centro de saúde.
Sem profissionais capacitados, ele foi acompanhado por um faxineiro da unidade de saúde. E sem combustível, o motorista da ambulância teve de parar na estrada e ser obrigado a recorrer à família do paciente, que abasteceu o veículo, mas não conseguiu salvar o pai a tempo.
"Meu pai faleceu não apenas por um problema de saúde, mas de corrupção. Ele poderia falecer de qualquer jeito, mas morreria em condições mais dignas, com menos sofrimento, com o correto atendimento", desabafa Fábio Oliva. Revoltados, os irmãos Oliva procuraram ONGs de combate à corrupção e decidiram fundar a Asajan.
No início, a população januarense, intimidada ou simplesmente, desarticulada, apoiou o projeto de forma apenas tímida. Só oito pessoas integraram a diretoria que instituiu a ONG. A primeira apuração da Asajan, no entanto, deu fôlego à caça de políticos. "Nos chamou a atenção alguns itens da licitação de compra de materiais escolares, como seis mil apagadores. Januária tem apenas 120 escolas", conta ele. A investigação levou à descoberta de empresas de fachada e culminou na prisão, em 2006, do ex-prefeito Josefino Lopes Viana (PP), que havia sido cassado em 2004. À época, ele ficou preso apenas seis dias, mas em dezembro do ano passado foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão por desvio e apropriação de recursos públicos federais. O ex-secretário de Finanças Fabrício Viana de Aquino recebeu a pena de 13 anos, 7 meses e 10 dias de detenção pelo envolvimento no escândalo.
Mais do que cassação de outros três prefeitos que fraudaram licitações, pressionaram testemunhas e fizeram propaganda eleitoral irregular, o fruto do trabalho da Asajan, acredita Oliva, é a mudança na mentalidade da população. "Antes da prisão (de Josefino), em 2006, só a nossa ONG apresentava denúncias ao Ministério Público. Hoje, o próprio cidadão criou coragem e começou a tomar conta da administração", explica.
A saga da Asajan não terminou, nem o troca-troca de prefeito de Januária. O atual prefeito, Maurílio Néris de Andrade Arruda (PTC), não se reelegeu em outubro e termina o mandato com seus bens bloqueados pelo Ministério Público. Pesa sobre ele a acusação de cometer irregularidades em repasses de recursos ao Instituto de Previdência de Januária, em 2009. A Justiça estima que Arruda causou um prejuízo de mais de R$ 6 milhões ao município.
Casa em casa. Era dia 23 de julho de 2012 e Arimatéia Dantas concluía mais uma marcha contra a corrupção. Era a 11.ª de sua "carreira". O protesto do advogado cearense, no entanto, não se parece em nada com as grandes manifestações que reúnem milhares de pessoas, a exemplo da 1.ª Marcha da Corrupção, que levou mais de 30 mil pessoas à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em setembro do ano passado. Ao contrário. Os manifestantes não passaram de dez. "As pessoas não têm coragem de caminhar", diz. A falta de coragem decorre, em grande parte, do esforço exigido na empreitada: pelo menos 100 quilômetros percorridos ao longo de aproximados 15 dias. Em 11 anos da caminhadas-protesto, que ocorrem sempre uma vez por ano, Dantas já percorreu exatos 2.608 km.
O percurso é escolhido com base em apurações prévias de problemas na administração de cidades do interior do Piauí. "Escolhemos as cidades por onde vamos passar, analisando aquelas que têm obras paradas, fraudes em licitações, desvios de verbas", explica. Para isso, a Lei de Acesso à Informação foi fundamental para o grupo, que usa também o Portal da Transparência e relatórios da Controladoria Geral da União (CGU).
Mais do que bater na porta das autoridades municipais, cobrar atitudes e denunciar as irregularidades, o grupo da Força Tarefa Popular - uma iniciativa do próprio Dantas - busca ampliar a rede de fiscalizadores, com dicas de como acompanhar e verificar o andamento da gestão municipal. "As aulas de cidadania, em que ensinamos como fiscalizar e mostramos em um telão as obras que estão pela metade, mudam a visão das pessoas. Não precisamos incentivar um ódio pelo poder público, só mostramos a realidade. O método funciona porque fazemos a população se perguntar por que as coisas não estão certas, e cada uma vai formatando o seu pensamento."
A iniciativa, que começou anônima, hoje já é conhecida no interior do Piauí. E rendeu melhorias significativas para a vida da população das cidades por onde passou. Calçadas pela metade foram concluídas, bem como ruas que deveriam ser asfaltadas e estavam com obras estagnadas. Escolas precárias ganharam novos equipamentos. "E o mais importante, começa um processo de conscientização contra a injustiça social causada pela corrupção", finaliza Dantas.
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