O presidente do Tribunal de Contas de Portugal, Guilherme d'Oliveira Martins, defende que tem que se acabar com a ideia de que os "favores" para obter benefícios são "uma coisa normal".
"A corrupção começa num pequeno favor e pode acabar num crime", afirmou hoje Guilherme d'Oliveira Martins em entrevista à "Lusa".
O presidente do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) e também presidente do Tribunal de Contas, junto do qual funciona o CPC, frisou ainda que a corrupção "é um fenomeno nosso, não dos outros, e bate à porta de qualquer cidadão".
"Em departamentos públicos, ainda vemos os cidadãos duvidarem sobre se serão atendidos mais rapidamente se derem alguma coisa ou acenarem com qualquer coisa aos agentes do Estado. Essa dúvida tem que acabar de uma vez por todas", referiu o mesmo responsável.
"As pessoas podem pensar que são atendidas mais depressa se corromperem. Isso pode ser mesmo entendido como uma coisa normal, mas tem que deixar de o ser", sustentou Oliveira Martins, sublinhando que "quanto melhor a corrupção for combatida, mais eficaz será a máquina da administração pública e menos justificação haverá para a corromper.
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