Tema: Financiamentos Climáticos, Sustentabilidade e Corrupção
Seg, 18 de Junho de 2012 10:20
Fonte: Blog do Ronco
SUSTENTABILIDADE E CORRUPÇÃO
A AMARRIBO Brasil participou no último dia 16 de um Seminário no Rio de Janeiro com o tema FINANCIAMENTO CLIMÁTICO, SUSTENTABILIDADE E CORRUPÇÃO NO BRASIL. O Seminário foi organizado pela Transparencia Internacional, e contou com a presença de diversas instituições, dentre elas Transparência Mexicana, Instituto de Proteção Ambiental (Proam), Nature Conservancy, Artigo 19, MCCE, Instituto Ethos, e o ex ministro do meio ambiente de Buenos Aires.
A representante da Transparencia Internacional, Lisa Ann Elges deu as boas vindas aos presentes e manifestou o desejo de ouvir as experiências das diversas organizações presentes, para que a TI pudesse ter mais subsídios para defender que o tema da corrupção fosse inserido na discussão de Sustentabilidade.
Pela AMARRIBO BRASIL estiveram presentes Josmar Verillo e o Juiz Marlon Reis, ambos membros do Conselho de Administração da entidade. Em sua fala, o Dr. Marlon defendeu a necessidade de uma reforma política, já que a corrupção começa no sistema eleitoral. E comentou que existem casos de sucesso no combate à corrupção, citando o exemplo da própria AMARRIBO, que da experiência de uma pequena comunidade, pode ajudar todo o Brasil. Mencionou ainda um projeto do Judiciário de uma pequena comunidade no Maranhão, denominado UMA SENTENÇA UMA ARVORE, onde o fórum começou a mitigar as suas emissões de carbono com o plantio de árvores. E essa iniciativa agora foi apresentada ao CNJ, que poderá adotar o projeto para todo o Judiciário.
Bruno Brandão discorreu sobre o contexto dos financiamentos climáticos no cenário internacional, e os problemas enfrentados para que os recursos cheguem ao seu destino e sejam aplicados devidamente. Os receptores de recursos para mitigação de problemas climáticos estão entre os países com maior índice de corrupção, conforme mapa de percepção de corrupção apresentado recentemente, e esse é um problema sério.
Carlos Bocuhy do PROAM mencionou diversos casos de corrupção em grandes obras que afetam o meio ambiente e a forma de atuação de grandes empreiteiras. Os demais representantes de entidades, Adriana Ramos, Felipe Saboya, Gustavo Pinheiro, e Laura Tresca discorreram sobre temas relacionados com as dificuldades de posicionamento de suas entidades, e manifestaram a necessidade de trazer o tema da corrupção para o tema da sustentabilidade.
Josmar Verillo da AMARRIBO BRASIL mencionou a história da AMARRIBO na luta contra a corrupção e argumentou que a corrupção é a quebra das regras do jogo no convívio social, e que a corrupção deveria ser classificada por isso como um crime hediondo, acrescentando que não pode haver sustentabilidade com corrupção. Uma coisa é a negação da outra
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