Aparentemente singela, a cena da dificuldade de uma máquina colheitadeira para chegar à zona rural de Analândia mostra bem o quanto a falta de planejamento e de metas compromete o desenvolvimento do município. Não há como o produtor rural se sentir estimulado a investir, gerar empregos e impostos, enfrentar adversidades com seca e chuva e depois de superar todos esses obstáculos, na ora de colher, ter dificuldade para levar a máquina até a lavoura. É ridículo.
Colheitadeira da Fazenda Santa Adélia(Faz Quadrão)Analândia-SP
Não é de hoje que as condições da zona rural de Analândia desestimulam os que se dedicam ao agronegócio. Mas quem acreditou que seria diferente na atual gestão se decepcionou. Não há nada mais parecido com as administrações anteriores, do que a atual. As irregularidades, a perseguição, a mediocridade, parecem que se encrustaram de tal forma que não há a menor perspectiva de melhora.
Estradas e pontes estreitas, mal conservadas, esburacadas e atoleiros por toda a parte são apenas alguns exemplos do descaso com o agronegócio em Analândia. E onde estão as máquinas, entre elas motoniveladora, retroescavadeira, pá-carregadeira, tratores e implementos agrícolas que o município recebeu para potencializar o agronegócio em Analândia? Cuidando das estradas ou prestando serviços aos pequenos produtores rurais é que não estão. Constantemente prestam serviços a particulares. Ao invés de prestarem serviços aos pequenos produtores, tratores são usados na coleta de lixo e os implementos enferrujam em um lote vago.
A situação perdura, sem que os vereadores realizem uma audiência pública para ouvir os dois lados envolvidos: os representantes da Prefeitura e os pequenos produtores rurais. A inação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (CMDR) é irritante. Existe apenas no papel. Atuar que é bom, nada.
Analândia precisa de um plano de desenvolvimento do agronegócio para chamar de seu. E, mais do que isso, precisa colocá-lo em prática. O tempo para desculpas se esgotou. Já estamos no segundo ano do mandato e a sensação reinante é de que estamos em uma nau à deriva. Feliz mesmo só as empreiteiras que continuam fazendo obras mal e porcamente, enchendo os bolsos de dinheiro e ainda celebrando aditivos. E, por sinal, são as mesmas que antes da eleição eram acusadas de pagar propinas para ganhar contratos.
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