sexta-feira, 9 de abril de 2010

Câmara de Itápolis abre CPI para analisar irregularidades em contratações de festa junina da cidade

De acordo com levantamento da Controladoria Geral da União, R$38 mil foram desviado do orçamento do evento, realizado em 2009

Uma fiscalização da Controladoria Geral da União encontrou indícios de irregularidades na administração pública de Itápolis. Com base no relatório, os vereadores criaram uma comissão parlamentar de inquérito para apurar onde foram parar, por exemplo, R$38 mil que teriam sido desviados.

Foi com base em um relatório apresentado pela GCU que vereadores da câmara de Itápolis decidiram abrir a CPI. Os documentos apontam possíveis irregularidades e superfaturamentos em contratações de serviços de artistas e publicidade por parte da prefeitura para uma festa junina, em julho do ano passado.

Os técnicos da Controladoria identificaram que três bandas de música foram contratadas para o evento
receberiam R$81 mil, mas na prática isso não ocorreu. A prefeitura pagou a elas R$54 mil. O restante: R$27 mil teria sido desviado.

Outra irregularidade estaria ligada a uma agência de publicidade, contratada para assessorar o secretário de cultura da época, Odair José da Silva na divulgação da festa. A empresa também teria que providenciar 1100 folders em nome da prefeitura, mas segundo a Controladoria Geral da União entregou apenas 100. O gasto com o serviço chegou a R$9.400,00, valor bem abaixo dos 21 que teriam sido pagos pela administração municipal.
Os vereadores que compõem a comissão parlamentar de inquérito têm 90 dias para ouvir os envolvidos no processo e concluir a análise dos documentos. Após este prazo, dependendo do resultado, poderá ser aberta uma comissão processante contra o prefeito Júlio César Mazzo.

Uma sindicância também foi aberta na prefeitura, a pedido do prefeito. Segundo o procurador do município, a administração municipal está interessada em resolver a questão e descobrir onde o dinheiro foi parar.

O secretário de cultura da época, Odair José da Silva, disse, por telefone, que ainda não tem conhecimento de todo o relatório da CGU. Mas, afirmou que o valor de R$81 mil foi pago ao empresário das bandas.

Disse ainda que a secretaria de cultura recebeu sim, 1100 folders e que os orçamentos enviados ao ministério do turismo estavam dentro dos valores praticados no mercado.

Um comentário:

  1. Precisamos de fiscalizaçao como nessa cidade.... Pois tivemos o mesmo ocorrido e parece que nunca acontece nada ( caso Gera Samba). Tivemos um caso gravissimo de tentativa de homicidio e vamos ver como sera tratado esse caso... Nao sei como uma cidade bela ( hoje nem tanto) acabou nesse absurdo de plitica e hipocresia.... Temos que nos manifestar alem de blog.. alem de B.O... Temos que procurar uma assistencia onde nao tenha mao do Sr. Jose Roberto Perin...

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