sábado, 19 de março de 2011

Molina foi demitido da Unicamp por desvio de verbas

O foneticista Ricardo Molina, requisitado pela TV Globo para analisar as imagens de vídeo que Serra é supostamente agredido, foi demitido por justa causa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em fevereiro de 2001, onde coordenava o Departamento de Fonética Forense. A universidade informou, na época, que a demissão ocorreu por “irregularidades administrativas”, com desvio de verba pública.
Molina respondeu a processo administrativo instaurado pela instituição, acusado de uso indevido de verba pública. Segundo a Unicamp, o perito usou recursos da universidade para gastos pessoais como a compra de caviar e uísque.
A instituição registrou boletim de ocorrência contra o foneticista, por apropriação indébita de pastas com requisições para perícias e fitas de casos analisados no laboratório. Em nota oficial a Unicamp informou que Molina retirou as pastas “sem qualquer autorização”. De acordo com a universidade, o material retirado se referia a investigações encaminhadas pelo Ministério Público, Polícia Civil e Poder Judiciário.
O foneticista também criou problemas com a área científica da Polícia Federal (PF), em 2008, por declarações ofensivas acerca da qualidade técnica das gravações feitas pela PF em interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) desafiou Molina a provar cientificamente uma única edição fraudulenta feita pela corporação.
No episódio, o diretor técnico científico da PF, Paulo Roberto Fagundes, contestou a imparcialidade das declarações do foneticista e disse que não passavam de bravatas, com objetivo de desqualificar provas periciais produzidas na instituição, já que era frequentemente contratado para defender acusados nas operações da Polícia.
“Não entendo por que sempre chamam o Molina para ser fiel da balança. Ele se coloca em uma posição suprema”, ressaltou Fagundes. O perito Paulo Max, especialista em interceptações telefônicas, acrescentou que os laudos de Molina eram baseados apenas nos áudios das gravações. “É uma metodologia fraca”, observou.
A APCF questionou inclusive a formação de Molina, assinalando que o foneticista atua apenas como um auxiliar técnico do acusado, “contratado por este”. A entidade acrescentou que ele é um músico sem formação técnica. O blog do jornalista Luiz Carlos Azenha informou que Ricardo Molina atuou em ação judicial movida pelo diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, numa disputa de vizinhos.
www.horadopovo.com.br/2010/outubro/2909-27-10-2010/P3/pag3c.htm


http://pt.wikipedia.org/wiki/Ricardo_Molina_de_Figueiredo

3 comentários:

  1. Algum juiz ainda acredita nos laudos desse cara??? imaginem quantas pessoas inocentes esse cara já prejudicou...

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  2. AIIIIIIIIII MOÇADA... VAMOS ESQUECER ESTE TAL MOLINA, O CARA NÃO SE SUSTENTA MESMO.

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  3. Só uma pessoa assim igual a esse Molina concordadia com as falcatruas do Sr. Perin!!!
    E ai Beto se tal laudo for realmente verdadeiro pq ñ faz com uma pessoa conviavel???Pq tem q ser com uma pessoa da sua laia???
    Cada dia que passa as coisas se apertam mais e o desespero fala mais alto!!!

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