19 de janeiro de 2011 | 17h 28
JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agência Estado
Uma represa da empresa Mineração CRS em Analândia (SP) se rompeu na tarde de ontem em consequência do acúmulo da água das chuvas. A força da água que jorrou com a queda da barragem destruiu um trecho de 20 metros da rodovia que liga a cidade a Corumbataí. A correnteza arrastou uma tubulação que havia no local a quatro quilômetros de Analândia, levando parte do aterro de 10 metros de altura. No trecho, a rodovia é asfaltada e recebe tráfego intenso de caminhões carregados de areia.
As águas destruíram também uma ponte na estrada de acesso à empresa Aviagem Avicultura, que é de terra. De acordo com a Defesa Civil de Analândia, ninguém ficou ferido. Toda a água da represa e um grande volume de terra foram carreados para o rio Corumbataí, que abastece cidades da região. Técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) coletaram amostras para análise. Pelo menos um cavalo e outros animais menores morreram afogados e foram arrastados para o leito do rio.
Hoje, homens e máquinas trabalhavam na construção de uma ponte improvisada para restabelecer o tráfego, que estava sendo desviado para a rodovia Washington Luís, por Corumbataí. O diretor da mineradora, Alessandro Debechi, informou que a empresa trabalha com cavas de areia e possui três represas.
A barragem que estourou continha apenas água da chuva. Quando o acidente aconteceu, os funcionários ainda não tinham retornado do almoço, o que evitou que houvesse vítimas. A empresa iniciou a reconstrução da barragem e, segundo ele, colaboraria para refazer os outros estragos.
NO DIA DO ROMPIMENTO DA REPRESA "O ESTADÃO" NÃO SABIA QUE A CRS MINERADORA FOI A PRINCIPAL CAUSADORA DO DESASTRE, NÃO AS CHUVAS. SABIAM QUE A CRS FOI INTERDITADA POR NÃO TER SEGUIDO EXIGÊNCIAS TÉCNICAS LEGAIS? É SÓ CHECAR NA "FOLHA DE SP" DO DIA 21 DESTE MÊS. LÁ FALA QUE "A EMPRESA COLOCAVA INTERESSES ECONÔMICOS ACIMA DAS NORMAS TÉCNICAS CORRETAS..."
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