domingo, 7 de agosto de 2011

A Corrupção é protegida por falta de leis


Encontro Brasil-ONU, em Brasília, destaca o que é preciso para reduzir os abusos no País
Domingo, 07 de Agosto de 2011, 00h00
Gabriel Manzano
A corrupção seria um pouco menor, no Brasil, se houvesse uma lei para punir o enriquecimento ilícito. Ajudaria também que se aprovasse uma outra para responsabilizar as empresas - e não só as pessoas físicas -, por tais irregularidades. E a caça aos abusos seria mais eficaz se fosse garantida também a proteção de quem denuncia irregularidades.

Esses três "pontos negros" da guerra aos corruptos, no País, foram lembrados na quinta-feira, em Brasília, no encontro da Convenção de Combate à Corrupção das Nações Unidas (Uncac) com o governo e a sociedade civil. Pelo governo, a diretora de Prevenção à Corrupção da Controladoria-Geral da República (CGU), Vania Vieira,(foto) lembrou que as duas primeiras ideias - criminalizar o enriquecimento ilícito e responsabilizar as empresas - estão em projetos do Executivo que já tramitam, ou deviam estar tramitando, no Congresso.

Pela sociedade civil, a professora Rita de Cássia Biason, cientista política da Unesp-Franca e ligada à Transparência Internacional e à ONG Amarribo, criticou a falta de proteção de denunciantes da corrupção e, na ponta do processo, destacou a falta de punição. Mas foi além. "Temos uma ampla estrutura de fiscalização, mas um Código Penal ineficiente, uma estrutura jurídica descentralizada e 5.545 municípios com autonomia administrativa e financeira", diz ela. "Fica difícil investigar."

Do que ouviram, os três delegados da Uncac farão um relatório e cobrarão do Brasil que cumpra os compromissos assumidos - ao lado de outros 200 países - de criar instrumentos adequados para combater os corruptos.

Não poderia haver semana melhor para tal visita. Enquanto o governo cuidava de sua faxina ministerial, a CGU divulgou um recorde de demissões de servidores federais por abusos e irregularidades. Foram 98 no mês de julho, 328 no ano, 3.297 desde janeiro de 2003. Dá quase um por dia, sinal de que os escândalos ministeriais são apenas a ponta do iceberg de uma doença nacional.

Fonte: Estadão

2 comentários:

  1. emilio ernesto rosner9 de agosto de 2011 às 07:39

    O que nòs vemos hoje,já existia em 1914.no Brasil,o,que é uma vergonha,não p/ nós simples eleitores,mas para esses bandidos que demosntram aquele ar de sèrios,e,fazem cara de indignados quando descobrimos a verdade,e,dizem que é intriga da oposição(não muda a desculpa,nè?).
    Senão vejamos o que dizia RUI BARBOSA em 1.914.!

    "DE TANTO VER TRIUNFAR AS NULIDADES,DE TANTO VER PROSPERAR A DESONRA,DE TANTO VER CRESCER A INJUSTIÇA,DE TANTO VER AGIGANTAREM-SE OS PODERES NAS MÃOS DOS MAUS,O HOMEM CHEGA A DESANIMAR DA VIRTUDE,A RIR-SE DA HONRA,A TER VERGONHA DE SER HONESTO."

    Como vemos,esses ignorantes se lerem isso em primeiro lugar não entederão nada.São todos uns boçais.
    Podem verificar que deviam ser os asnos nas aulas,e,agora,procuram se vingar das gozações fazendo cagadas.
    São pobres de espirito e de escolaridade.

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  2. POXA ESSA PALAVRA HONESTO..HONESTO..TEM NO PAI DOS BURROS...SEI VOU PERGUNTAR AO PRESIDENTE...

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