05/10/2011 - 11:37
Da redação
Da redação
O proprietário da empresa São José, responsável pelo transporte coletivo de Franca, Belarmino Marta Júnior, foi preso em Campinas, suspeito de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações de transporte de fretados, envolvendo órgãos públicos, na região.
Na madrugada desta quarta-feira (5), ele deixou a cadeia anexa ao 2° Distrito Policial de Campinas, onde cumpria prisão temporária desde desde sexta-feira (30).
Belarmino Junior, que também é dono da empresa Rápido Luxo, é apontado como chefe do esquema de fraude e formação de cartel. Em depoimento, ele negou qualquer envolvimento com as denúncias.
Segundo seu advogado, Ralph Tórtima Stettinger Filho, o empresário disse à Promotoria que desconhece o esquema denunciado ao Ministério Público, em 2009, pelo empresário João Henrique Poppi, da Expresso Poppi Ltda. "Tudo foi esclarecido e nenhuma pergunta ficou sem resposta", disse. O advogado defendeu ainda que não há qualquer prova das ameaças relatadas pelo empresário João Henrique Poppi. "A pessoa que se diz ameaçada sequer registrou um boletim de ocorrência relatando os fatos, ocorridos há anos", afirmou.
O diretor São José, Delismar Rodrigues da Silva, informou que a empresa não irá se pronunciar oficialmente sobre a prisão do diretor enquanto não terminarem as investigações sobre o caso. Ainda de acordo com o diretor, Belarmino Junior foi solto a 0h desta quarta-feira (5) e está em sua casa, em Vinhedo.Na madrugada desta quarta-feira (5), ele deixou a cadeia anexa ao 2° Distrito Policial de Campinas, onde cumpria prisão temporária desde desde sexta-feira (30).
Belarmino Junior, que também é dono da empresa Rápido Luxo, é apontado como chefe do esquema de fraude e formação de cartel. Em depoimento, ele negou qualquer envolvimento com as denúncias.
Segundo seu advogado, Ralph Tórtima Stettinger Filho, o empresário disse à Promotoria que desconhece o esquema denunciado ao Ministério Público, em 2009, pelo empresário João Henrique Poppi, da Expresso Poppi Ltda. "Tudo foi esclarecido e nenhuma pergunta ficou sem resposta", disse. O advogado defendeu ainda que não há qualquer prova das ameaças relatadas pelo empresário João Henrique Poppi. "A pessoa que se diz ameaçada sequer registrou um boletim de ocorrência relatando os fatos, ocorridos há anos", afirmou.
Entenda o CasoA investigação do Ministério Público começou depois que o empresário José Henrique Poppi tentou entrar na concorrência na prestação de serviço fretado na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mas foi ameaçado por donos de outras empresas que faziam parte do esquema.
Segundo a Promotoria, o grupo de empresários e os membros do sindicato combinavam quem assumiria serviços, tanto em contratos privados como em públicos. O caso chamou ainda mais a atenção por envolver empresários conhecidos, como os donos das empresas Rápido Luxo, Belarmino Marta Júnior, e Miguel Moreira Júnior, dono da Transmimo.
As empresas filiadas ao Sindicato das Empresas de Fretamento (Sinfrecar) combinariam os valores apresentados nas concorrências e com isso, os contratos ficavam com valores cada vez mais caros. Entre as empresas, a Capellini e a Exclusiva.
No depoimento aos promotores, João Henrique Poppi contou ter sofrido ameaças desde que passou a disputar linhas da Unicamp. Em uma ocasião, teria sido chamado a garagem da Rápido Luxo, por Belarmino Júnior, mas teve medo e seu padrinho se propôs a ir ao encontro. Belarmino teria exigido que o expresso Poppi desistisse dos serviços prestados à Unicamp.
ONG É MAIS FÁCIL VC CONTAR AS COISAS BOAS, ASSIM VC NEM PERDE TANTO TEMPO.....RSRSRSRSR
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