"Na verdade não há muito o que fazer " Luis Fernando Carvalho - Presidente da Câmara de Analândia

Diante de mais um período sob a gestão de Luis Fernando Carvalho, podemos constatar que nada mudará. Basta observar que estas são palavras e postura assumida do próprio presidente diante a sua reeleição.

Braços cruzados, pensamento acomodado de que "não há muito a fazer" são detalhes que devem ser observados e  salientados com muita atenção.

Não há mesmo muito o que se fazer quando não se tem interesse em mudar a situação, quando há recusa em responder perguntas como a questão do seu cunhado Chiba ser Chefe da Educação e nunca ter efetivamente atuado ou de ao menos dar satisfação aos munícipes sobre a  prisão de alguém da sua família por ser mandante do assassinato de um vereador, seu colega de trabalho.

O próprio passado do ilustríssimo vereador e atual presidente da câmara como gestor público, demonstra total "desconhecimento" da situação da administração municipal, mesmo antes da participação da ONG na fiscalização das atividades dos representantes do poder legislativo e executivo municipal.

A Ong não é um órgão político, nunca foi e nunca será. É um órgão que visa auxiliar a Administração Pública onde lhes for necessário, para dessa forma dar mais transparência e eficiência. A população há muito tempo vinha insatisfeita com a atuação dos gestores municipais que deixou de frequentar as sessões na câmara, hoje o que vemos é um ato democrático de participação e atuação efetiva de um povo que dentro de seus direitos cobra por uma postura ética e transparente de cada um dos vereadores eleitos e do prefeito e vice-prefeito.

Mesmo sem presidir a câmara, o ilustríssimo vereador tem se recusado a investigar projetos e obras de péssima qualidade, sobre licitações irregulares mesmo com pareceres técnicos de profissionais sérios e competentes.

Diante de denúncias da Ong sobre a má administração municipal atual e anterior, a primeira postura de um gestor público deveria ser a de pelo menos conferir a autenticidade e veracidade dos fatos para depois determinar culpados.

Como dizer que não há nada a se fazer com obras paradas por irregularidades, com a qualidade da educação caindo como já apresentamos anteriormente com a queda da classificação de Analândia no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

O que foi feito até agora para resolver esses problemas? O que foi feito até agora pra melhorar a educação? O que foi feito a não ser barrar o que poucos estão querendo fazer para melhorar a qualidade dos serviços prestados para o munícipes? O que foi feito além de se negar a investigar, a analisar e a fiscalizar algo que é sua obrigação para com a população?

O então presidente parece desconhecer a verdadeira finalidade de seu cargo, ele deve somente fiscalizar,  e cuidar para uma boa aplicação dos recursos públicos com a finalidade principal de ATENTER A POPULAÇÃO, BENEFICIAR E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DE UMA CIDADE!!!

O nobre Edil, disse também que pretende melhorar o site da cãmara para permitir o acesso às informações  "dentro do limite", mas o que ele esquece é que um dos princípios fundamentais e básicos da administração pública é a TRANSPARÊNCIA, e para este princípio não há limites, é um direito garantido pela Constituição Federal e que a Ong tenta garantir com a ajuda da justiça quando a Câmara impõe barreiras.

"Todo o poder emana do povo e para o povo" não sendo sua a decisão de permitir ou não a informação ou escolher a quem ela deve ser entregue, informação é direito do povo, e direito não se dá mas sim se respeita.

E diante de tudo isso, com 4 mandatos nunca foi capaz de regularizar a documentação da câmara, por que fará agora? Esperamos mesmo que pelo menos desta vez isso seja feito. O povo exige e agradece um trabalho competente e voltado para o povo, dessa forma a "paz" a qual ele quer reestabelecer estará garantida!!!

Se tudo estiver de acordo com a lei não haverá reclamações da população, de representantes da população pois a função do administrador público estará sendo cumprida!